"No fim do mês de julho de 2024, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 305.139 indivíduos desempregados, número que representa 67,5% de um total de 451.897 pedidos de emprego", lê-se na nota divulgada pelo IEFP.
São mais 20.809 pessoas inscritas nos centros de desemprego face a julho de 2023.
Já na comparação em cadeia, trata-se de mais 193 pessoas, desempenho para o qual "contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (+17.926), os que procuram um novo emprego (+19.505) e os adultos (+17.262)", explica o IEFP.
No que toca aos grupos profissionais, face ao período homólogo, observou-se um acréscimo em todos os grupos, com destaque para os "Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem" (+11,8%) e "Trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices" (+10,3%) e "Trabalhadores não qualificados"(+9%).
Já a nível regional, o desemprego registado aumentou em todas as regiões em julho, face ao período homólogo, com exceção dos Açores e da Madeira, que recuou 9,9% e 11,3%, respetivamente.
O valor mais acentuado de aumento do desemprego foi registado na região do Algarve (+17,1%).
Por outro lado, na comparação em cadeia, "a tendência é de aumento, com exceção para a região do Algarve onde se registou uma diminuição do desemprego (-7%)", indica o IEFP.
No final de julho, as ofertas de emprego por satisfazer atingiram os 12.178 nos Serviços de Emprego de todo o país, o que corresponde a uma diminuição das ofertas em ficheiro na análise anual (-4.383; -26,5%) e face ao mês anterior(-765; -5,9%).
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