A fonte da Polícia Judiciária (PJ) indicou à agência Lusa que o homem foi presente hoje a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Évora, que lhe decretou a medida de coação mais gravosa, tendo sido conduzido para o Estabelecimento Prisional de Elvas, onde vai aguardar o desenrolar do processo.
Em comunicado, na segunda-feira, a PJ indicou que o presumível autor do homicídio foi detido nesse dia, por esta força de segurança, "numa herdade abandonada nos arredores de Évora".
Segundo a fonte da PJ, a morte do homem ficou a dever-se a "um traumatismo associado a asfixia".
O professor reformado foi "encontrado morto em casa, no passado dia 02 de agosto", lembrou a Judiciária, no comunicado, relatando que o suspeito "era inquilino da vítima" e fugiu "logo após a ocorrência".
"Na origem do crime terá estado uma discussão fútil por falta de pagamento de renda", acrescentou a polícia de investigação criminal.
Na sequência das diligências efetuadas pela Unidade Local de Investigação Criminal de Évora, foi ainda sido possível "recuperar alguns pertences da vítima, bem como o seu cartão multibanco".
Na altura da detenção, o homem tinha ainda na sua posse uma arma de fogo.
Segundo fonte da PJ, o suspeito não tem antecedentes criminais.
O corpo do professor reformado foi encontrado, já em decomposição, no interior de uma habitação na Rua de Serpa Pinto, uma de várias que tinha arrendadas no centro histórico de Évora.
Fonte da PJ disse, então, tratar-se de "um caso de homicídio", mas a polícia, na altura, ainda aguardava dados da autópsia forense para auxiliar a investigação.
[Notícia atualizada às 19h38]
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