Marcelo "prometeu" visitar Madeira após incêndio. Data? "É prematuro"

O representante da República, Ireneu Barreto, afirmou "que gostaria que o senhor Presidente da República" fosse à "Madeira fazer uma visita institucional".

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
26/08/2024 23:00 ‧ 26/08/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Incêndio na Madeira

O representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Barreto, revelou, esta segunda-feira, que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, "prometeu" ir visitar a região na sequência dos incêndios.

 

"O senhor Presidente da República prometeu-me que cá viria. Não temos datas, não temos ainda objetivos", afirmou, em declarações aos jornalistas. 

"Eu gostaria que o senhor Presidente da República viesse à Madeira fazer uma visita institucional, que fizesse uma visita a todos os concelhos da região", disse ainda, acrescentando, no entanto, que ainda "é prematuro" avançar com uma data.

Sublinhe-se que o incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou em 14 de agosto nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Santana.

Hoje, ao fim de 13 dias, a Proteção Civil regional indicou que o fogo "está totalmente extinto".

Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais apontam para mais de 5.045 hectares de área ardida.

Durante os dias em que o fogo lavrou, as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores foram regressando a casa.

O combate às chamas foi dificultado pelo vento e pelas temperaturas elevadas, mas, segundo o Governo Regional, não há registo de feridos ou da destruição de casas e infraestruturas públicas essenciais, embora algumas pequenas produções agrícolas tenham sido atingidas, além de áreas florestais.

A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, disse tratar-se de fogo posto.

Leia Também: Miguel Albuquerque? "Parece-me evidente que houve negligência"

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