O edifício onde funciona a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, na Rua de São Mamede, em Lisboa, foi alvo de uma "intrusão" na madrugada do dia 28 de agosto, que resultou no furto de "alguns computadores". Mas, afinal, o que aconteceu?
De acordo com a tutela de Margarida Blasco, esta "intrusão só terá sido possível através do escalamento de um prédio contíguo, que se encontra a ser intervencionado".
"A hora a que os factos terão ocorrido e a cobertura dos andaimes terão facilitado a sua utilização para este fim indevido", adiantou o organismo, num comunicado enviado na quinta-feira às redações.
O Ministério confirmou ainda que "foram furtados alguns computadores, sendo que alguns deles ainda não tinham tido uso já que são de reserva/substituição".
Segundo avançou o Observador, o assalto ocorreu pelas 5h00 de quarta-feira, mas o alerta só viria a ser dado horas depois ao agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) em permanência na Secretaria-Geral, quando os funcionários chegaram ao local e se aperceberam de que "diversos gabinetes estavam desarrumados e com sinais de terem sido remexidos".
Mas há mais: de acordo com o mesmo jornal, o elemento de segurança na entrada "não se terá apercebido de nada" e o furto não ficou registado nas câmaras de segurança, que "estão avariadas".
Um dos oito computadores furtados foi o de Teresa Costa, secretária-geral adjunta do Ministério da Administração Interna.
Fonte da PSP confirmou à Lusa que o alerta do assalto foi dado às 09h52 de quarta-feira pelo polícia que estava de serviço no edifício, após ter dado conta que existiam gabinetes remexidos. Outra fonte policial indicou que foi furtado vário material informático existente nos gabinetes.
O Ministério, por seu turno, garantiu que "a situação está a ser acompanhada pelas entidades de investigação criminal competentes", tendo justificado não ser "oportuno transmitir quaisquer outros dados ou factos, já que tal poderá prejudicar a investigação em curso, aguardando-se o termo da mesma".
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