Segundo Luís Fernandes, também responsável pela proteção civil municipal, Nuzedo de Baixo já se encontra fora de perigo, depois de as chamas se terem aproximado da aldeia.
O autarca referiu que os dez idosos retirados das suas casas residem em dois pequenos bairros que se encontram mais próximos da zona ardida.
O incêndio, que tinha sido dado como dominado durante a noite de domingo, reacendeu-se hoje à tarde devido aos ventos intensos e ao aumento da temperatura, tendo sido combatido de imediato pelo dispositivo instalado no terreno e que não havia sido desmobilizado apesar da diminuição das chamas.
Segundo a página da Proteção Civil, ao fim da tarde as chamas estavam a ser combatidas por 270 operacionais, apoiados por 91 meios terrestres e oito meios aéreos.
Dada a intensidade do vento que se mantém, o dispositivo continuará no terreno, apesar de a força das chamas estar a diminuir.
"Durante a noite haverá a preocupação de manter medidas de segurança tendo em atenção a questão do vento, que é muito intenso", referiu Luís Fernandes.
Segundo o autarca, não há estradas cortadas nem nenhuma povoação em risco, "não se sabendo como vai evoluir a situação, como é normal".
As chamas continuam a consumir zona de mato e pinho, depois de já terem consumido áreas de cultivo e de floresta.
"Só ficaremos tranquilos quando esta situação estiver totalmente resolvida", disse Luís Fernandes.
Hoje, antes do reacendimento, o presidente da Câmara de Vinhais estimava em 650 os hectares destruídos pelo incêndio, adiantando que vai pedir ajuda estatal.
Já depois de as chamas voltarem, o autarca sublinhou a "grande área ardida, com prejuízos enormes".
"Vamos pedir ajuda. Outros municípios, e muito bem, já foram ajudados. A nossa situação também é preocupante (...). Também vamos pedir esses apoios e toda a ajuda, tendo em atenção esses prejuízos que tivemos e que ainda não conseguimos quantificar", dado as chamas ainda não estarem extintas, referiu.
Leia Também: Depois de ser dado como dominado, incêndio reacende em Vinhais