Num ponto de situação feito à agência Lusa, às 21h45, Carlos Luís Tavares adiantou que o combate ao incêndio estava "a correr de forma muito favorável" e que as chamas estavam "quase dominadas".
"Só se for o vento a criar surpresas", frisou o comandante, salientando que as previsões apontam para um aumento da velocidade do vento.
Nesta fase, também já não existem casas em perigo, como aconteceu ao final da tarde, em que habitações das localidades de Carvalhosas e Lagoas estiveram ameaçadas, com os operacionais nos locais a conseguirem garantir a sua proteção.
O fogo que deflagrou às 16h18 em Carvalhosas, na freguesia das Torres do Mondego, muito perto da área urbana de Coimbra, apresentou três frentes ativas, com cerca de três quilómetros cada uma.
Por causa deste incêndio, a autoestrada A13, entre os nós de Coimbra e da A13-1, em Almalaguês, foi cortada ao trânsito durante a tarde, situação que, segundo o comandante sub-regional da Proteção Civil e Emergência da Região Centro, se vai manter nas próximas horas.
Numa mensagem colocada nas redes sociais ao início da noite, o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, destacou os "parâmetros climáticos mais favoráveis" e o facto de o fogo estar confinado.
Para o autarca, a evolução "depende agora da velocidade do vento noturno".
Às 22h05, as chamas estavam a ser combatidas por 325 operacionais, apoiados por 103 viaturas.
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