De acordo com a mesma fonte, um deles foi transferido para Coimbra, logo no dia 16, tendo sido vítima de explosão ao combater as chamas em Albergaria-a-Velha, e todos já tiveram alta, exceto um militar que foi transferido para o Hospital Militar, em Lisboa.
A maioria dos operacionais assistidos, nomeadamente no serviço de Urgência do Hospital de Águeda, apresentava problemas oculares e, depois de tratados, voltaram para reforçar o dispositivo que se encontrava no terreno.
Já na Unidade Local de Saúde de São João (ULSSJ), no Porto, está ainda internada uma bombeira que deu entrada na segunda-feira, após sofrer queimaduras no incêndio que combatia em Albergaria-a-Velha. Segundo fonte do hospital, a operacional está a evoluir favoravelmente e a ser avaliada para eventual intervenção cirúrgica.
Durante os últimos dias, a ULSJJ também recebeu e respondeu a utentes preocupados com a qualidade do ar devido aos incêndios que atingiram Norte e Centro.
Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.
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