Dois meios aéreos e 79 homens combatem reativação na Régua

Uma reativação no incêndio de Sedielos, no Peso da Régua, estava a ser combatida pelas 15h30 por 79 operacionais e dois helicópteros, que atuam nos locais de difícil acesso aos meios terrestres, disse o presidente da Câmara.

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© Brais Lorenzo/Bloomberg via Getty Images

Lusa
20/09/2024 16:01 ‧ 20/09/2024 por Lusa

País

Incêndios

José Manuel Gonçalves disse à agência Lusa que o fogo lavra em zona de mato e de pinhal, longe de localidades, e que os meios aéreos estão a atuar nos locais mais inacessíveis para consolidar e travar de vez o incêndio.

 

Trata-se de uma zona de encostas íngremes e de dificuldades de acesso aos meios terrestres, explicou.

O fogo que deflagrou na quinta-feira em Sedielos, no concelho do Peso da Régua, distrito de Vila Real, ameaçou casas e mais que duplicou o número de operacionais ao fim da tarde, mas o combate correu favoravelmente e a ocorrência entrou em fase de resolução às 02h21 de hoje.

Sofreu, no entanto, uma reativação durante o dia, que, segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 15:30 estava a ser combatida por 79 operacionais, 23 viaturas e dois meios aéreos.

O presidente da Câmara da Régua descreveu, no entanto, momentos complicados vividos pelas 18h00 de quinta-feira, em que se esteve para evacuar o lugar da Ferraria, o que não chegou a acontecer, devido ao aproximar das chamas que acabaram por queimar toda a envolvente da aldeia.

"Mas na aldeia, felizmente, conseguimos aguentar tudo, seja casas, seja pessoas", referiu.

No distrito de Vila Real, um outro incêndio que deflagrou hoje em Sirarelhos, concelho de Vila Real, já está em fase de resolução, estando no local 20 operacionais e cinco viaturas.

Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingiram desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país e destruíram dezenas de casas.

A ANEPC contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 124 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 116 mil hectares, 93% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou a situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios dos últimos dias e hoje dia de luto nacional.

Leia Também: Apenas um fogo "significativo" em curso. Chuva "intensa" para a semana

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