Cinco pessoas foram detidas, esta quarta-feira, durante a operação da Polícia de Segurança Pública (PSP) de combate ao tráfico de droga, que decorreu em vários bairros de Lisboa, avança a RTP1.
Segundo o subintendente Rui Costa, durante os mandados de busca foi apreendido "um elevado número de estupefaciente para venda direta ao consumidor", como "haxixe, cocaína e heroína e liamba" o que faz com que o balanço da operação seja "bastante positivo".
A operação está praticamente terminada. As autoridades estão agora a pesar a droga apreendida e a fazer as diligências processuais relativamente aos detidos que serão presentes agora ao Ministério Público.
De acordo com o responsável, a ação incidiu numa rede de "venda direta ao consumidor, a indivíduos toxicodependentes" e tinha como objetivo eliminar "bancas de venda de estupefacientes que eram geridas por alguns dos detidos".
Alguns dos detidos já tinham antecedentes criminais, um deles tinha mesmo "pulseira eletrónica" mas a PSP suspeita que mesmo assim "dedicava-se à venda de estupefacientes".
15 mandados de busca
Ao início da manhã de hoje, a PSP, através de um comunicado enviado às redações, citado entretanto pela agência Lusa, revelou que estava a realizar uma operação nos bairros da Cruz Vermelha, Alta de Lisboa e Camarate, onde daria cumprimento a 15 mandados de buscas domiciliarias.
"Trata-se de uma investigação que dura há cerca de 11 meses e que visa essencialmente debelar a estrutura criminosa que se dedica à venda de estupefacientes a céu aberto, através das bancas sitas no Bairro da Cruz Vermelha", referiu a PSP nessa mesma nota.
Os suspeitos e visados nas buscas "são responsáveis pela gestão destas bancas de venda direta ao consumidor, bem como pelo armazenamento e abastecimento" de drogas.
"O funcionamento destas bancas provocam nos moradores um forte sentimento de insegurança, sendo que alguns dos lotes deste Bairro [Cruz Vermelha] são totalmente controlados pelos suspeitos, constrangendo assim a liberdade destes moradores", realçou ainda a PSP.
A operação conta com o apoio de diversas valências da PSP, com a Investigação Criminal de Lisboa, o Corpo de Intervenção, diversas Equipas de Intervenção Rápida e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
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