Criam empresa em Barcelos para vender canábis (e não só) pela Europa

Suspeitos tinha "milhares de clientes" e recebiam "centenas de encomendas" por dia. Foram detidos enquanto embalavam o material ilícito.

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Notícias ao Minuto
04/10/2024 13:40 ‧ 04/10/2024 por Notícias ao Minuto

País

Canábis

Um casal de 35 e 39 anos foi detido em Barcelos por serem proprietários de uma empresa que se dedicava à distribuição de produtos estupefacientes, por vários países europeus, revelou a Polícia Judiciária (PJ), esta sexta-feira, num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.

 

Além de deter os suspeitos, a PJ aprendeu-lhes "mais de uma tonelada e meia de embalagens de canábis, cerca de 10 mil selos de LSD e ainda um conjunto de substâncias que se encontram ainda a ser analisadas pelas autoridades".

A empresa tinha sido criada em Portugal, em agosto de 2024, como extensão de uma outra, sediada na Suíça. 

O casal publicitava, segundo os inspetores, "a venda livre de produtos à base de canábis, com base nos seus alegados teores de THC, componente da planta responsável pelos seus efeitos alucinogénios", algo admitido em alguns países, desde que o grau de pureza não ultrapasse determinados valores, mas não em todo o espaço europeu, como garantiam.

A coberto desta falsidade, a empresa fornecia "uma vasta panóplia de substâncias, capazes de potenciar os efeitos semelhantes à liamba e ao haxixe", como descreve a PJ, "cativando, desta forma, milhares de clientes por toda a Europa e conseguido centenas de encomendas diárias".

O sucesso do negócio chamou a atenção da PJ que, após analisar algumas encomendas, constatou que "o grau de pureza dos produtos vendidos não correspondia ao anunciado, estando a ser distribuído canábis, nas mais diversas variedades, bem como outras drogas ilícitas".

As buscas foram realizadas num armazém de Barcelos, cujo espaço era utilizado como entreposto comercial. Os detidos encontravam-se, nesse preciso momento, a preparar e embalar encomendas para o envio.

Ao serem presentes a tribunal, para primeiro interrogatório judicial, ambos ficaram em prisão preventiva.

Leia Também: Detido no Algarve criminoso procurado pelo Reino Unido há quatro anos

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