O alegado homicídio de uma mulher, de 34 anos, na via pública, na Lourinhã, na segunda-feira à noite, permanece envolto em mistério e a Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o caso. A mulher terá ido fazer um pagamento, enquanto o namorado ficou na carrinha, e já não voltou, segundo relatou o irmão da vítima.
"Pelo que nos disseram, vinha fazer um pagamento e [o namorado] ficou na carrinha à espera dela. Foi o que ele me disse ao telefone: que ela ia fazer um pagamento e que disse 'espera aí um minuto que eu venho já'. E, passados 10 minutos, 15 minutos mais ou menos, ela não tinha regressado e foi à procura dela", disse o irmão da vítima, Bruno Silva, em declarações à SIC.
Já noutras declarações aos jornalistas, citadas pelo Jornal de Notícias, o homem explicou que a irmão estava empregada numa empresa de trabalho temporário e que o patrão era também o seu companheiro, um homem de nacionalidade paquistanesa.
A mulher, identificada como Sara Carratalana, deixa três filhos menores, de 10, 15 e 17 anos.
O alerta, pelas 22h25, foi dado por uma mulher que passeava o cão e que encontrou a vítima, ferida, junto à Segurança Social da Lourinhã.
Em declarações à Lusa, o comandante dos bombeiros da Lourinhã, Ricardo Santos, explicou que a corporação, com uma ambulância e meios da Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Torres Vedras, encontraram a vítima em paragem cardiorrespiratória, ainda efetuaram manobras de reanimação, mas o óbito acabou por ser declarado ainda no local, afirmou.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) também foi ao local, tendo começado a efetuar diligências, mas a investigação transitou para a PJ. Segundo fonte da GNR, a mulher apresentava "golpes junto ao pescoço e escoriações".
Desconhece-se a motivação do crime, descartando-se a hipótese de violência doméstica.
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