"A energia, entretanto, já recuperou, mas não tínhamos condições de funcionamento, desde logo de assegurar as refeições escolares às nossas crianças", afirmou Bruno Ferreira à agência Lusa.
O autarca especificou que as escolas foram o único equipamento que fechou, mas um pouco por todo o concelho houve o registo de queda de árvores, um telhado de uma habitação que sofreu danos e, no edifício do centro escolar, verificou-se a queda parcial de um teto falso.
Bruno Ferreira salientou que as equipas da Proteção Civil Municipal, com o apoio da GNR, estão espalhadas pelo concelho a desobstruir estradas. "Tem sido essa a nossa maior preocupação", apontou.
No distrito de Vila Real fecharam também hoje as escolas nos concelhos de Montalegre e de Vila Pouca de Aguiar.
A maior parte das ocorrências está relacionada com a queda de árvores e registou-se a partir das 07:30, neste território, onde permanece cortada ao trânsito a Autoestrada 24 (A24), entre os nós de Vila Pouca de Aguiar e de Fortunho (Vila Real), por causa do vento forte. A via alternativa é a Estrada Nacional 2 (EN2).
Também por causa do vento forte, um camião com um peso de 12 toneladas, que circulava sem carga, tombou no tabuleiro do viaduto da A24, perto de Vila Pouca de Aguiar, precisamente no troço que se encontra cortado à circulação automóvel.
O condutor da viatura não sofreu ferimentos.
O estado do tempo em Portugal está a ser afetado pela tempestade Kirk.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 18:00 de terça-feira e as 09:00 de hoje 1.329 ocorrências relacionadas com o vento forte, a grande maioria quedas de árvores.
Em declarações à agência Lusa, José Miranda, oficial de operações da ANEPC, adiantou à Lusa "a região Norte foi a mais afetada pelo mau tempo com 988 ocorrências, sendo que o maior número 415 foi registado na Área Metropolitana no Porto com muitas quedas de árvores devido à ação do vento".
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