Na sessão de encerramento do 42.º Congresso do PSD, em Braga, Luís Montenegro anunciou sete decisões em várias áreas da governação.
Na segurança, anunciou uma maior abrangência dos sistemas de videovigilância e o reforço das polícias de proximidade, com a criação de equipas com elementos da PJ, PSP, GNR, ASAE, ACT e Autoridade Tributária, sob articulação do sistema de segurança interna.
O objetivo, explicou, é irem para o terreno "combater sem tréguas a criminalidade violenta, o trafico de droga, a imigração ilegal e o tráfico e abuso de seres humanos".
Outra das decisões será dirigir mais apoios para "um crime indesculpável", a violência doméstica.
"Vamos duplicar o valor do apoio para a autonomização das vítimas deste crime: vamos investir mais 25 milhões de euros nos instrumentos de teleassistência e transporte das vítimas e vamos garantir que as mulheres que são acolhidas em casas de abrigo fora da sua área de residência terão acesso imediato aos cuidados de saúde nas localidades de acolhimento", disse.
No domínio da imigração, o primeiro-ministro anunciou a construção de dois centros de instalação temporária em Lisboa e no Porto para acolher casos de imigração ilegal ou irregular.
"Ao mesmo tempo lançaremos um programa de atração de talento no estrangeiro para empresas e instituições de ensino superior portuguesas que vai abranger a simplificação de procedimentos administrativos, a garantia de condições de alojamento e habitação e a formação profissional nos países de origem e depois em Portugal à chegada", disse.
[Notícia atualizada às 14h40]
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