Segundo um comunicado da Judiciária, no período entre março e novembro de 2022, a mulher, alvo de mandado de captura europeu, alugava casas para a prática de prostituição, "explorando a situação vulnerável das vítimas, uma vez que não possuíam autorização de residência para trabalhar na Europa e eram desconhecedoras da língua do país onde se encontravam".
De acordo com a mesma fonte, "as vítimas foram ameaçadas pela detida" que lhes diria que, "caso se recusassem a trabalhar na prostituição, seriam reencaminhadas para o país de origem".
Com esta atividade conseguiu obter um proveito de milhares de euros, adianta a PJ.
A detida, que se encontrava em situação regular em território nacional há três anos, irá ser presente ao Tribunal da Relação de Lisboa, para que lhe seja aplicada uma medida de coação.
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