A Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), levou a cabo, no mês de outubro, uma operação que visou explorações pecuárias, que resultou na apreensão de mais de 16 mil animais de criação, em mais de 300 fiscalizações, e no encerramento de uma exploração que produzia ovos para o mercado nacional.
Em comunicado, este sábado, a força de segurança revelou que a operação com o nome 'Illegal Livestock Farming' foi desenvolvida no âmbito do Plano de Ação Operacional para a Criminalidade Ambiental da EUROPOL, com a colaboração da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), e visou "combater as práticas ilegais associadas aos animais com estatuto pecuário destinado ao consumo humano, bem como garantir o bem-estar animal ao longo de toda as fases de produção".
A ação policial, segundo a GNR, centrou-se em explorações pecuárias, entrepostos e centros de agrupamento, que desenvolvem a criação de animais de espécies pecuárias, a correta identificação animal, de acordo com o Sistema Nacional de Informação e Registo Animal (SNIRA).
Assim, foram "efetuadas 307 ações de fiscalização dirigidas especificamente a criadores e foram fiscalizados 34 veículos".
Foram "levantados 97 autos de contraordenação e registado um crime de falsificação de notação técnica, por falsificação dos carimbos colocados nos ovos, e apreendidos 16.354 animais de criação, entre os quais galinhas, bovinos, caprinos, ovinos e suínos", revelou.
"Como resultado da ação policial, destaca-se o encerramento de uma exploração que produzia ovos para o mercado nacional", informou a mesma nota.
A operação contou com o empenhamento de 518 militares do SEPNA.
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