Num mundo onde o crime está cada vez mais 'à espreita', com várias situações a acontecerem inesperadamente, convém saber como agir caso seja necessário - e é preciso ter atenção ao detalhe.
Numa publicação partilhada, esta quinta-feira, no Facebook, a Polícia de Segurança Pública (PSP) dá algumas indicações sobre como se deve agir - sendo vítima ou testemunha - num cenário de crime.
"Existem alguns aspetos fundamentais a ter em consideração com o local onde esse crime ocorreu, na perspetiva de contribuir para o sucesso da investigação criminal", consideram os agentes na publicação, deixando uma lista dos cuidados que devem ser tidos em conta.
Eis o que deve fazer:
- Tome nota de toda a informação relacionada com eventuais suspeitos, ferramentas e veículos utilizados;
- Não altere, não mexa e impeça sempre que possível o acesso aos espaços físicos onde o crime ocorreu ou aos cenários inerentes aos canais de acesso e/ou fuga dos suspeitos;
- Não permita que sejam deixados no local de crime vestígios artificialmente criados, tais como beatas, pastilhas ou restos de alimentos;
- Não permita a utilização de espaços associados à prática do crime (casas de banho, utilização de telefones, manuseamento de torneiras, abrir ou fechar janelas, persianas, sistemas de aquecimento, ligar ou desligar interruptores elétricos, etc.);
- Tome nota identificativa de eventuais testemunhas que manifestem intenção de se retirar dos cenários criminais antes da chegada das autoridades policiais;
- Não mexa nem altere a posição de eventuais objetos utilizados pelos suspeitos;
- Caso exista necessidade urgente de se alterarem ou removerem objetos utilizados pelos suspeitos, registe, se possível fotograficamente, a sua posição inicial, tendo o cuidado de preservar eventuais vestígios aí existentes (impressões digitais, sangue, etc.). Comunique tais alterações à autoridade policial.
A PSP alerta ainda os cidadãos que num cenário de criminal pode existir diversos tipos de vestígios que nem sempre são vistos a olho nu, como as impressões digitais, fluidos corporais e outras marcas. Nestes casos, "só através de técnicos credenciados com recurso a técnicas e equipamentos forenses próprios podem ser sinalizados e recolhidos".
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