A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) afirmou, esta terça-feira, que "repudia veementemente a violência contra quem dedica o seu tempo e conhecimento ao socorro da comunidade", após um socorrista ter sido agredido, na madrugada de sábado, na Maia.
Numa nota, enviada às redações, a Cruz Vermelha Portuguesa manifestou "consternação" e adiantou que "um dos seus elementos da delegação da Maia foi alvo de uma agressão durante uma intervenção de socorro".
"O elemento em questão integrava uma equipa de ambulância chamada para prestar assistência a um homem que teria sofrido uma queda no seu domicílio quando ocorreu o ataque", lê-se num comunicado, que acrescenta que a agressão "resultou em evidentes danos físicos e em danos psicológicos em extensão ainda a apurar nas próximas semanas".
"A CVP, enquanto instituição humanitária e de cariz voluntário, repudia veementemente a violência contra quem dedica o seu tempo e conhecimento ao socorro da comunidade", lê-se.
A Cruz Vermelha Portuguesa assegurou que tem "acompanhado de perto a situação" e que o caso "foi imediatamente comunicado às autoridades competentes e está a seguir o curso normal de investigação".
Será também aberto "um processo de averiguação interna para apurar as circunstâncias em que os acontecimentos ocorreram".
Segundo avançou o Jornal de Notícias, a agressão ocorreu pelas 02h10 de sábado, numa habitação na Urbanização Nortecoope, no lugar de Gueifães, freguesia Cidade da Maia, depois de o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) ter acionado uma ambulância para assistir um homem, na sequência de uma queda no domicílio.
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