Mergulhadores retiram ganchorra da embarcação que colidiu no Tejo

Mergulhadores forenses da Polícia Marítima vão realizar esta tarde uma operação para retirar a ganchorra da embarcação que colidiu com um catamarã de passageiros no rio Tejo, disse à Lusa o comandante Paulo Vicente.

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Lusa
07/01/2025 15:19 ‧ há 22 horas por Lusa

País

Polícia Marítima

O capitão do Porto de Lisboa informou que esta operação, que retirará aquele utensílio, utilizado na pesca de arrasto, para ser posteriormente analisado, decorre à parte das buscas, realizadas na segunda-feira e de novo hoje, igualmente com recurso a mergulhadores, para tentar localizar os dois pescadores desaparecidos.

 

Paulo Vicente explicou também que os mergulhadores não podem estar permanentemente mobilizados para as operações de busca dada a extensão da área em causa (30x15km), que vai da Ponte 25 de Abril à Ponte Vasco da Gama, ou seja de Lisboa ao Seixal e ao Barreiro.

As buscas pelos dois desaparecidos vão prosseguir, reafirmou o capitão-de-mar-e-guerra, que também comanda a Polícia Marítima de Lisboa.

"Não temos previsão em termos de horas [para fazer as buscas], vamos ver as condições, vamos bater a zona, vamos verificar todas as zonas ali perto", já havia assegurado a mesma fonte, na segunda-feira à noite, lembrando que o Tejo "tem características muito especiais, não é mar aberto, a corrente tem uma forte influência no transporte de pessoas".

Segundo o comandante, foi o mestre da embarcação de passageiros, que fazia a ligação entre o Barreiro e Lisboa, a dar o alerta da colisão com uma "embarcação mais pequena", com quatro ocupantes, dois dos quais foram resgatados junto ao cais da Margueira e assistidos pelos bombeiros de Cacilhas.

Os dois feridos foram transportados para o Hospital Garcia de Orta, em Almada, sendo que um deles já teve alta, enquanto o outro continua internado, "a receber os tratamentos adequados à sua situação".

Nas operações de busca, estão empenhadas as embarcações da Estação Salva-vidas da Capitania do Porto de Lisboa, da Estação Salva-vidas de Cascais, dos Bombeiros Sapadores de Lisboa e dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, segundo informação da Autoridade Marítima Nacional. Por terra, estão a ser usados meios do comando local da Polícia Marítima de Lisboa para patrulhar as duas margens do rio.

A Transtejo/Soflusa anunciou, entretanto, a "instauração imediata de um inquérito interno" para apuramento das circunstâncias e responsabilidades do acidente.

Leia Também: Um dos feridos do acidente no Tejo já teve alta

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