Os 15 arguidos estão indiciados por tráfico de droga agravado e, um deles, responde também por posse de arma proibida.
Segundo o MP, os suspeitos, entre novembro de 2023 e maio de 2024, dedicaram-se à compra, detenção, venda, distribuição e cedência de droga quer a consumidores que os procuravam, quer a outras pessoas que os contactavam e que para si revendiam.
Esta atividade era encabeçada por dois arguidos que, através da criação de um canal nas redes sociais, a dinamizaram, referiu.
O MP salientou que, durante esse período, os arguidos transacionaram cerca de 721 quilos de haxixe, que compravam no sul de Espanha, e ainda canábis folha, cocaína, MDMA, heroína e cogumelos alucinogénios.
A droga era, depois, distribuída por diversas localidades do país, nomeadamente no Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Felgueiras, Barcelos, Leiria, Guarda, Covilhã, Bragança, Amarante, Vila Nova de Famalicão, Matosinhos, Viseu, Paços de Ferreira, Mirandela, Lisboa e Penafiel, frisou o MP.
Durante a investigação foram apreendidos mais de 61 quilos de haxixe, armas de fogo, munições, instrumentos de corte, mistura e embalamento de droga, carros, telemóveis e 120 mil euros.
O MP requereu a perda a favor do Estado dos bens e valores apreendidos e, ainda, das vantagens obtidas pelos arguidos com as operações de compra e venda que fizeram.
Cinco destes 15 arguidos estão em prisão preventiva, salientou o MP.
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