Paragem de autocarro em Lisboa volta a ter banco após protestos

Dias antes, os assentos colocados no local tinha sido retirados, cerca de três horas depois de lá terem sido deixados.

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Notícias ao Minuto com Lusa
28/01/2025 12:58 ‧ há 2 dias por Notícias ao Minuto com Lusa

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Lisboa

A paragem de autocarro na Avenida Fontes Pereira de Melo voltou a ter um banco, na sequência das críticas e das ações de protesto levadas a cabo pelo grupo de cidadãos Infraestrutura Pública, que exigia à Câmara Municipal de Lisboa (CML) que repusesse "todos os bancos das paragens" de autocarro, que foram substituídos, em dezenas de casos, por encostos.

 

“Devolveram os bancos das nossas paragens de autocarro. Agora, faltam os das outras paragens - aquelas que também levaram ‘obras de melhoria’ e perderam banco. Estamos à espera”, adiantou o coletivo, na rede social Instagram, no sábado.

Dias antes, o grupo, que tem vindo a fixar cadeiras e bancos de madeira nas paragens afetadas desde o final de 2024, voltou a colocar assentos no local, que foram retirados cerca de três horas depois.

"Pagamos transportes públicos, que muitas vezes estão em atraso ou são poucos ou não aparecem, e, agora, o direito a esperar sentado foi-nos roubado", denunciou o Infraestrutura Pública, que classificou os encostos como "arquitetura hostil".

É que, recorde-se, a alteração foi feita ao abrigo do contrato de exploração da publicidade no espaço público de Lisboa, entre a autarquia e a empresa JCDecaux, que incluía a substituição dos antigos abrigos por novos equipamentos.

Em novembro passado, o gabinete de comunicação da CML justificou à Lusa que "os bancos são substituídos por barra de apoio apenas nas situações em que isto é essencial para garantir o cumprimento das regras de acessibilidade de acordo com o Decreto-Lei 163/2006, de 08 de agosto".

Grupo de cidadãos exige reposição de bancos das paragens de autocarro

Grupo de cidadãos exige reposição de bancos das paragens de autocarro

O grupo de cidadãos Infraestrutura Pública exige à Câmara Municipal de Lisboa que reponha "todos os bancos das paragens" de autocarro, que estão a ser substituídos, em dezenas de casos, por encostos.

Lusa | 14:21 - 22/11/2024

O Manual de Espaço Público da Câmara Municipal de Lisboa, disponível 'online', estabelece que "o abrigo deve estar equipado, pelo menos, com o seguinte mobiliário: assento, papeleira, pilaretes, chapa identificadora".

Já em setembro de 2023, o coletivo reclamou o "direito ao sentar" na Praça Paiva Couceiro, onde o mobiliário urbano retirado durante a pandemia ainda não tinha sido reposto. No mês seguinte, a Junta de Freguesia da Penha de França voltou a colocar as cadeiras e mesas em falta.

Leia Também: Trabalhadores da administração local manifestam-se em Lisboa a 28 de fevereiro

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