A Autoridade Marítima Nacional (AMN) e a Marinha Portuguesa emitiram uma série de avisos até ao final de quinta-feira, dado agravamento da agitação marítima.
Num aviso publicado esta terça-feira, as autoridades dão conta de que "a previsão do estado do mar e do vento aponta para um agravamento considerável das condições meteorológicas e de agitação marítima na costa ocidental de Portugal Continental a partir das 00h00 de amanhã, 29 de janeiro, até às 00h00 de sexta-feira, 31 de janeiro".
Segundo a nota, a agitação marítima será caracterizada "por uma ondulação proveniente do quadrante noroeste, com uma altura significativa que poderá atingir os 12 metros e uma altura máxima de 22 metros, com um período médio a variar entre os 11 e os 15 segundos". A análise explica ainda que são também esperados ventos provenientes do quadrante noroeste, com uma intensidade média de 93 km/h e com rajadas até 168 km/h.
Dadas as condições esperadas a AMN e a Marinha recomendam à "comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, para o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução".
É também aconselhado o "reforço da amarração" e da vigilância das embarcações atracadas e fundeadas, aconselhando-se também que "a que os marítimos mantenham um estado de vigilância permanente e acompanhem a evolução da situação meteorológica, através dos avisos à navegação e da previsão meteorológica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera". Informações úteis também serão disponibilizadas pelas Capitanias dos Portos, nomeadamente, acerca das condições de acesso aos portos. Recomenda-se também que se evite a saída para o mar até que haja melhoria das condições.
"À população em geral desaconselha-se a prática de passeios junto à orla costeira e nas praias, bem como a prática de atividades em zonas expostas à agitação marítima ou atingidas pela rebentação", lê-se no comunicado, que aponta que em especial deve "ser evitado o acesso e permanência junto às falésias e zonas de arriba, sendo essencial que se adote uma postura preventiva, não se expondo desnecessariamente ao risco".
Ainda assim, as autoridades em questão referem que em caso de necessidade de deslocação até à orla costeira deverá ser mantida uma "atitude vigilante, tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras".
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