Em comunicado, o executivo adiantou que o Conselho de Ministros, que se reuniu hoje em Lisboa, aprovou uma resolução que "designa o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, para um mandato de três anos, após a pronúncia favorável da CReSAP".
O nome de Álvaro Almeida tinha sido anunciado pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, em 21 de janeiro, quatro dias depois de o médico militar António Gandra d'Almeida ter apresentado a demissão do cargo, na sequência de uma investigação jornalística sobre acumulação de funções.
Economista e professor universitário, o novo diretor executivo do SNS foi deputado do PSD na Assembleia da República e não é primeira vez que assume pastas ligadas à saúde.
Candidato à Câmara Municipal do Porto nas autárquicas de 2017, Álvaro Santos Almeida, de 60 anos, liderou a Entidade Reguladora da Saúde entre 2005 e 2010 e, em 2015, assumiu a Administração Regional de Saúde do Norte.
O substituto de António Gandra D' Almeida tem um doutoramento em Economia pela London School of Economics and Science e é professor associado na Faculdade de Economia da Universidade do Porto.
Na Porto Business School é diretor da Pós-Graduação em Gestão e Direção de Serviços de Saúde.
Gandra D´Almeida anunciou a sua demissão depois de a SIC ter noticiado que acumulou, durante mais de dois anos, as funções de diretor do INEM do Norte, com sede no Porto, com as de médico tarefeiro nas urgências de Faro e Portimão e que terá recebido por esses turnos mais de 200 mil euros.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) anunciou uma inspeção à eventual acumulação de funções públicas e privadas de António Gandra d'Almeida nos períodos em que foi diretor do INEM do Norte e diretor executivo do SNS.
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