As eleições decorreram por voto eletrónico entre 01 de fevereiro e hoje, tendo sido contados 5.800 votos, segundo dados divulgados hoje pela assembleia geral de apuramento da Ordem.
A Lista A, liderada por Hélder Mota Filipe, venceu com mais de 80% dos votos expressos para a direção nacional.
A afluência às urnas foi de 28,9%.
A Lista A venceu, com mais de 80%, para os conselhos jurisdicional, nacional, e de supervisão.
Alargar os serviços prestados nas farmácias a situações de pouca gravidade, como algumas infeções urinárias, era uma das propostas da lista única de Mota Filipe, que em declarações à Agência Lusa, na véspera das eleições, afirmou que "este alargamento pode ajudar a aliviar a pressão nas urgências hospitalares e nos cuidados de saúde primários.
"É uma tendência dos países desenvolvidos alargar os serviços prestados por farmacêuticos, obviamente, dentro da área de competência", afirmou Hélder Mota Filipe, sublinhando: "muitas destas situações podem ser resolvidas pelo farmacêutico comunitário (...), com protocolos predefinidos, sempre em condições de qualidade e segurança".
Nas propostas da lista estavam também as competências da Saúde Pública, Investigação Clínica, Medicina Farmacêutica e Gestão em Saúde, abrindo a possibilidade de criar outras, como os Cuidados Paliativos.
"Hoje vivemos uma transformação imensa no arsenal terapêutico (...) que leva à necessidade de ter farmacêuticos diferenciados para melhor poderem acompanhar a jornada do doente e melhor darem aporte nas equipas multidisciplinares de saúde", disse.
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