O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa lamentou esta terça-feira, numa nota de pesar, a morte de Miguel Santos, o médico de 29 anos que morreu no domingo, vítima de doença súbita, no final da Meia Maratona de Cascais. Os colegas recordam-no como alguém "especial".
“Aquilo que todos nós, profissionais, assim como doentes e familiares sempre recordarão do Miguel não é fácil de resumir. O sorriso, a dedicação, a progressiva competência técnica num trabalho muito exigente eram sentidos por todos. Como conseguia ele ser tão exigente em tudo o que fazia, mantendo uma postura de empatia e humildade?!", questiona, em comunicado, Fátima Vaz, diretora do serviço de oncologia médica do IPO.
Miguel Santos era médico do 4.º ano de internato de oncologia médica e trabalhava no IPO de Lisboa há três anos.
Em 2019, concluiu o Mestrado Integrado em Medicina, na Faculdade de Medicina da Universidade de Medicina de Lisboa.
Dois anos depois, terminou a Formação Geral do Internato Médico no Centro Hospitalar do Oeste, em Leiria, com uma classificação de 19,3 valores. Um feito que o IPO recorda como "expressão" da "paixão pela medicina".
Esteve também envolvido em vários trabalhos científicos e, em novembro do ano passado, apresentou o estudo 'Dynamic Heterogeneity Amongst Liposarcomas' no Connective Tissue Oncology Society (CTOS), em San Diego, nos Estados Unidos.
"O Conselho de Administração do IPO apresenta também sentidas condolências à família e amigos", conclui o IPO na mesma nota.
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