Conselho de ministros extraordinário começou com mais de uma hora de atraso

O Conselho de Ministros extraordinário, convocado pelo primeiro-ministro antes de fazer uma comunicação ao país, começou cercas das 19:20, com mais de uma hora de atraso, após Luís Montenegro ter estado reunido com membros da direção do PSD.

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Lusa
01/03/2025 19:33 ‧ ontem por Lusa

País

Conselho de Ministros

Nessa reunião, que começou por volta das 16h30 na residência oficial de São Bento, estiveram presentes o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, a vice-presidente Leonor Beleza e os ministros Paulo Rangel, Miguel Pinto Luz, Joaquim Miranda Sarmento, António Leitão Amaro, Pedro Duarte e Manuel Castro Almeida.

 

No final da reunião, pouco antes das 19 horas, Hugo Soares e Leonor Beleza deixaram a residência oficial, enquanto os ministros se juntaram aos restantes 11 membros do Governo que foram chegando a São Bento durante a tarde.

O primeiro-ministro permaneceu mais 20 minutos na residência oficial, antes de passar, pelo jardim, para o edifício adjacente, onde vai decorrer o Conselho de Ministros.

"Boa tarde, tudo bem?", disse aos jornalistas.

No final da reunião do Conselho de Ministros, Montenegro irá fazer uma declaração ao país, prevista para as 20 horas.

Montenegro decidiu convocar o Conselho de Ministros na sexta-feira de manhã, depois de o jornal Expresso ter noticiado que o grupo de casinos e hotéis Solverde, sediado em Espinho, paga à empresa detida pela sua mulher e os filhos, a Spinumviva, uma avença mensal de 4.500 euros desde julho de 2021, por "serviços especializados de 'compliance' e definição de procedimentos no domínio da proteção de dados pessoais".

Em reação à notícia, Montenegro disse aos jornalistas, no Porto, que iria fazer "uma avaliação profunda" das suas condições pessoais, familiares e políticas e anunciaria uma decisão aos portugueses hoje à noite, "para encerrar este assunto de vez".

"Amanhã [sábado] às 20:00 horas comunicarei ao país as minhas decisões pessoais e políticas sobre esta matéria para que o Governo possa governar, concentrar toda a sua atenção, toda a sua disponibilidade, a servir o interesse do país e dos portugueses", referiu nessa ocasião.

Leia Também: Polémica com empresa retira "confiança" a Montenegro? O que se diz

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