"Esta impunidade tem de acabar". Filho de Montenegro desmente Chega

O deputado alegou que a empresa de "comercialização de proteína de insetos para alimentação humana" teria beneficiado da regulamentação do produto no mercado.

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Notícias ao Minuto
02/03/2025 20:59 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Política

Luís Montenegro

O filho do primeiro-ministro, Luís Montenegro, desmentiu, este domingo, as suspeitas levantadas pelo deputado do Chega Pedro Frazão quanto à criação de uma empresa de “comercialização de proteína de insetos para alimentação humana”, que teria beneficiado da regulamentação do produto no mercado.

 

“A empresa a que se refere o deputado Pedro Frazão NÃO EXISTE! Não passa de um projeto de universidade no âmbito da cadeira ‘Projeto Final-Plano de Negócios’, onde o objetivo era simular a criação de uma empresa de raiz para fomentar o nosso espírito empreendedor”, escreveu Hugo Montenegro, na rede social Instagram.

O jovem apontou ainda que “esta impunidade tem de acabar”, uma vez que “a forma como tentam manipular a opinião pública é inaceitável”.

“Eu nem gosto de comentar este tipo de coisas, porque dispenso o mediatismo, e porque sempre me quis resguardar deste mundo onde notícias e insinuações falsas como esta chegam facilmente a um grande número de pessoas que, sem ter por base os factos, acabam por acreditar em tudo o que veem nas redes sociais e na comunicação social. Estas acusações são GRAVES, mas acima de tudo são facilmente desmascaradas”, complementou.

E rematou: “Como diria o deputado Rui Cristina: ‘Ad hominem’, quando não se tem argumentos, ataca-se o homem…”

É que, recorde-se, Pedro Frazão acusou Hugo Montenegro de ter criado uma empresa de “comercialização de proteína de insetos para alimentação humana”, que teria beneficiado da liberalização do produto no mercado.

“[A empresa] foi criada nada mais, nada menos, do que no dia 16 de maio do ano passado. Não é que, curiosamente, passados 15 dias, no dia 3 de junho de 2024, o Ministério da Agricultura regulamentou e liberalizou a utilização de proteína de insetos para alimentação humana”, disse, na CNN Portugal, tendo considerado que havia um “conflito de interesses” por parte do primeiro-ministro.

Saliente-se que, na mesma noite, Luís Montenegro dirigiu-se ao país para dar conta das suas "decisões pessoais e políticas", depois de ter sido revelado que a empresa detida pela sua mulher e filhos recebe uma avença mensal de 4.500 euros do grupo Solverde.

A declaração decorreu na residência oficial de São Bento, na sequência de uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, que arrancou com 1h20 de atraso, no mesmo local.

O chefe do Governo anunciou que a Spinumviva passará a ser "totalmente detida e gerida pelos filhos", deixando a mulher de ser sócia gerente. Além disso, mudará de sede.

Ladeado de todos os ministros, o primeiro-ministro assegurou ainda que, "sempre que houver qualquer conflito de interesses por razões pessoais e profissionais" relacionados com a sua empresa familiar, não participará nos processos decisórios do Governo, tal como outros membros do Executivo.

Leia Também: Empresa familiar de Montenegro será "totalmente gerida pelos filhos"

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