Câmara prevê que unidade de saúde no Cais do Sodré esteja concluída em 2026

A Câmara de Lisboa assinalou hoje a colocação da primeira pedra da construção da Unidade de Saúde da Ribeira Nova, no Cais do Sodré, obra que se iniciou em 2024 e que se prevê concluída no final de 2026.

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Lusa
06/03/2025 16:53 ‧ há 3 horas por Lusa

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Lisboa

Este novo equipamento de saúde no Cais do Sodré, na freguesia da Misericórdia, resultará de "um investimento de 3,9 milhões de euros" e permitirá a prestação de cuidados de saúde primários a cerca de 15.200 utentes, de acordo com a autarquia.

 

Em resposta à agência Lusa, fonte do gabinete do presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), indicou que a obra teve início em 2024, "mas depois esteve suspensa vários meses, devido a questões relacionadas com achados arqueológicos", justificando-se assim o facto de a colocação da primeira pedra ter acontecido hoje, um ano depois de a empreitada ter começado formalmente.

"A conclusão da obra está prevista para o final de 2026", adiantou a mesma fonte, esclarecendo assim que a empreitada não estará concluída no atual mandato 2021-2025, que terminará após as próximas eleições autárquicas, que ocorrerão entre setembro e outubro deste ano.

Segundo informação da empresa municipal Lisboa Ocidental SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana, a empreitada de construção da Unidade de Saúde da Ribeira Nova iniciou-se em janeiro de 2024, com um prazo de execução estimado de 700 dias (cerca de dois anos).

O novo equipamento no Cais do Sodré está a ser edificado na confluência da Rua da Ribeira Nova com a Praça da Ribeira Nova e com a Rua do Instituto Dona Amélia, no local onde se localiza o edifício do atual centro de saúde, de acordo com a Lisboa Ocidental SRU, que adjudicou a obra à empresa NVE Engenharias.

A Unidade de Saúde da Ribeira Nova terá 10 gabinetes de consulta, duas salas de tratamentos e quatro gabinetes de enfermagem, além de áreas de atendimento ao público e de apoio geral, entre "outras zonas indispensáveis à prestação de cuidados de saúde, cumprindo as mais recentes exigências em termos de segurança, acessibilidade e conforto térmico e acústico", informou a autarquia.

A colocação da primeira pedra da construção da Unidade de Saúde da Ribeira Nova, que se assinalou hoje no local da empreitada, contou com a presença do presidente da câmara, que destacou o compromisso de construir em Lisboa "um estado social local robusto, capaz de complementar o estado nacional, um estado social local que chega onde o estado central não consegue chegar".

Citado em comunicado, Carlos Moedas disse que este estado social local "está presente nos bairros, nas ruas, na vida de cada lisboeta", em que a saúde é um dos pilares fundamentais desse compromisso, referindo que, por isso, o município de Lisboa está a investir "mais de 44 milhões de euros em 10 unidades de saúde".

O social-democrata referiu ainda que no atual mandato 2021-2025, em que governa Lisboa sem maioria absoluta, foram concluídas pelo município sete novas unidades de saúde, nomeadamente na Ajuda, Alcântara, Beato, Benfica - Fonte Nova, Marvila, Restelo e Sapadores-Graça, e encontram-se em obra outras três: Ribeira Nova, Campo de Ourique e Parque das Nações.

"Esta Unidade de Saúde da Ribeira Nova, que está a nascer aqui no coração do Cais do Sodré, é mais uma garantia de que Lisboa cuida. É mais uma garantia de que o estado social que estamos a construir é efetivamente um estado social de proximidade", afirmou Carlos Moedas.

Em outubro de 2022, a propósito do plano de saúde gratuito para idosos de Lisboa, a vereação do PS acusou o social-democrata de anular os concursos públicos já adjudicados para a construção de duas unidades de saúde no Cais do Sodré (Ribeira Nova) e Campo de Ourique, num investimento total de 6,7 milhões de euros, que "garantiriam resposta a 30 mil utentes".

Em resposta, o gabinete de Carlos Moedas esclareceu que os concursos para a construção destas duas unidades de saúde tiveram de ser anulados, no caso da Ribeira Nova porque "o projeto (do anterior executivo) não teve parecer prévio favorável por incumprimento do Plano Diretor Municipal" e no caso de Campo de Ourique porque o município "não tinha a posse do terreno, uma vez que as negociações com o cedente do mesmo não se concluíram conforme esperado".

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