A menina brasileira, de dois anos, que morreu em Mafra no final de fevereiro, pouco depois de ter chegado com a mãe a Portugal, foi vítima de intoxicação por inalação de monóxido de carbono, após uma "fuga no esquentador" que estava no "anexo da casa" onde ia viver com os pais, avançou a Guarda Nacional Republicana (GNR) ao Notícias ao Minuto.
Ao contrário do que foi avançado, em primeira instância, pelo site brasileiro G1, de que a criança tinha morrido no dia 24 de fevereiro, exatamente a mesma data em que tinha chegado a Portugal com a mãe, a ocorrência registou-se no dia seguinte, 25 de fevereiro, às 17h30, confirmou a GNR.
No local, a guarda encontrou o pai, John Pereira, de 35 anos, e a mãe, Mayara Marinho, de 25, que, apesar de também terem estado expostos ao monóxido de carbono, estão "fora de perigo".
O caso está agora a ser investigado pelo Comando Territorial da GNR de Lisboa.
Já os Bombeiros Voluntários de Mafra revelaram ao Notícias ao Minuto que, no local, para esta ocorrência, tiveram 11 bombeiros, apoiados por quatro viaturas.
Ao site brasileiro, os pais da criança contaram que a família estava em Portugal em busca de uma vida melhor. O pai, John Pereira, que é marceneiro, tinha chegado a Mafra em dezembro. Semanas depois, a 23 de fevereiro, a mãe, Mayara Marinho, e a pequena Isabella deixaram Brasília, com destino a Portugal, para reunirem a família. Chegaram no dia 24 de fevereiro.
A família desmaiou depois de ter tomado banho e só acordou 16 horas depois, altura em que o pai conseguiu ligar a um amigo e pedir ajuda.
Os pais querem agora levar o corpo da menina para o Brasil, para onde também pretendem voltar.
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