Nas respostas enviadas ao Chega, o chefe do executivo refere que "conforme é público, a empresa Spinumviva, Lda, prestou serviços de consultoria à empresa Solverde, S.A., que cessaram recentemente, empresa essa que explora três concessões de exploração de jogos de fortuna ou azar em espaços físicos e um site de apostas online".
Das concessões de zonas de jogo físico, lê-se na resposta, "duas (Espinho e Algarve) terminam no final deste ano e a outra no final do ano de 2032 (Chaves)".
"Não tenho conhecimento de qualquer outro cliente da Spinumviva, Lda, com atividades diretamente concessionadas pelo Estado", acrescenta Luís Montenegro.
No final de fevereiro, o semanário Expresso noticiou que o grupo de casinos e hotéis Solverde, sediado em Espinho, pagava à empresa detida pela mulher e os filhos do primeiro-ministro, Spinumviva, uma avença mensal de 4.500 euros desde julho de 2021, por "serviços especializados de 'compliance' e definição de procedimentos no domínio da proteção de dados pessoais".
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