Parou carro da 'ex', arrastou-a para fora e espancou-a. Saiu em liberdade

Além de desferir murros pelo corpo da vítima, suspeito arrancou-lhe "uma grande quantidade de cabelo". Mulher teve de ser hospitalizada.

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Notícias ao Minuto
20/03/2025 15:31 ‧ há 1 semanas por Notícias ao Minuto

País

Portalegre

Um homem, indiciado pela prática do crime de violência doméstica, do qual foi vítima a sua ex-namorada, foi presente pelo Ministério Público (MP) de Portalegre a primeiro interrogatório judicial, no dia 19 de março, acabando por sair em liberdade. 

 

Uma nota do MP, divulgada esta quinta-feira, revela que os factos "indiciam fortemente que, durante a relação de namoro que durou entre outubro de 2020 e outubro de 2024, o arguido sempre evidenciou um comportamento ciumento, agressivo e possessivo para com a vítima, proibindo-a de usar determinadas roupas, estar com os amigos, insultá-la ou, mesmo, agredi-la". 

A mulher decidiu, por isso, "terminar a relação de namoro, facto que não foi bem aceite pelo arguido".

No  passado dia 23 de fevereiro de 2025, a vítima "conduzia o seu automóvel quando o arguido se colocou no meio da estrada, obrigando-a a travar".

De seguida, o arguido "conseguiu abriu a porta do veículo e começou, de imediato, a desferir murros em diversas partes do corpo da vítima, ao mesmo tempo que lhe puxava os cabelos e a insultava". Depois, puxou a vítima "pelos cabelos e arrastou-a para fora da viatura, arrancando-lhe uma grande quantidade de cabelo, fazendo-a cair ao chão". 

Em resultado das agressões, "a vítima teve necessidade de tratamento hospitalar".

O MP revela que, sequência do interrogatório judicial, o arguido ficou sujeito às seguintes medidas de coação: "Proibição de se aproximar da ofendida, da sua residência e do seu local de trabalho, num raio de 300 metros, medida essa que deverá ser controlada através de meios técnicos de controlo à distância; Proibição de contactar a ofendida por qualquer meio ou por interposta pessoa;  Proibição de contactar com as testemunhas no processo; Proibição de adquirir ou deter armas e entregar as que detenha em posto policial; Apresentações periódicas, duas vezes por semana, em posto policial". 

A investigação, dirigida pelo Ministério Público de Portalegre, prossegue a cargo do NIAVE/GNR.

Leia Também: Prisão preventiva para suspeito de ameaçar companheira em Portalegre

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