"Já baixou um pouco (...), e a expectativa é que, se a noite e o tempo ajudarem, não haja água à superfície de manhã", disse o chefe de departamento de conservação da Câmara Municipal de Matosinhos, Ricardo Teixeira.
Em declarações à Lusa, cerca das 21 horas, enquanto aguardava a chegada de "máquinas especiais" provenientes da Figueira da Foz e de Lisboa, o responsável mostrou-se confiante num "abrandamento da situação" que causou já estragos em armazéns de dezenas de empresas situadas na Zona Industrial da Arroteia, em Leça do Balio, Matosinhos.
Os meios "especiais" que estão para chegar do sul são bombas de alto débito.
"Mesmo que chova temos de garantir meios aqui, depois meter uma máquina giratória para, finalmente, começar a trabalhar o tubo por baixo", acrescentou Ricardo Teixeira.
Em causa está uma inundação de grandes proporções que afetou armazéns e viaturas que chegaram a ficar submersas.
A inundação foi causada pela obstrução de um tubo de águas pluviais.
O alerta foi registado às 7h57.
Cerca das 16 horas, o responsável da autarquia apontou que o tubo estava a cerca de seis metros de profundidade, somando-se cerca dois metros de água à superfície.
No local chegaram a estar meios de quase uma dezena de corporações de bombeiros de todo o Grande Porto, bem como da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).
Às 21h30, fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Área Metropolitana do Porto disse à Lusa que permaneciam no local 23 operacionais, auxiliados por 13 viaturas, dos Bombeiros Voluntários de São Mamede de Infesta, Leça do Balio, Pedrouços e Gondomar.
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