A informação foi divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro, segundo o qual Montenegro estará no Palácio de Eliseu a partir das 09h45 (08h45 em Lisboa).
Na reunião, segundo a mesma nota, participam, além de Portugal, Alemanha, Bélgica, Canadá, Chipre, Croácia, Dinamarca, Espanha, Eslovénia, Estónia, Finlândia, Grécia, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Noruega, Países Baixos, Polónia, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia, Turquia, Ucrânia, bem como o secretário-geral da NATO, a presidente da Comissão Europeia e o presidente do Conselho Europeu, o ex-primeiro-ministro português António Costa.
Esta cimeira ocorre na sequência de reuniões realizadas em Paris e Londres nas últimas semanas para dar "garantias de segurança" à Ucrânia, invadida pelas tropas russas em fevereiro de 2022, numa altura em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenta arrancar um eventual acordo de paz com a Rússia.
O objetivo é "finalizar" o trabalho sobre o apoio militar "a curto prazo" à Ucrânia, sobre "um modelo de exército ucraniano sustentável para evitar futuras invasões russas" e sobre as "garantias de segurança que os exércitos europeus podem fornecer", incluindo os destacamentos terrestres em solo ucraniano, afirmou o presidente francês na semana passada.
A 15 de março, o primeiro-ministro português já tinha participado por videoconferência na reunião de Londres com o objetivo de alcançar um cessar-fogo na Ucrânia e salientou que Portugal estará ao lado dos seus aliados "para garantir a paz e a segurança hoje e no futuro".
Luís Montenegro entrou nessa reunião por videoconferência a partir do Ministério da Defesa Nacional, em Lisboa, onde esteve também o presidente do Conselho Europeu, António Costa.
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