No início desta semana, três pessoas ficaram em prisão preventiva, no âmbito da operação Last Massage, por suspeitas de usarem spas de luxo, em Lisboa e Cascais, para prostituição.
Sabe-se que estes três arguidos são um polícia, que se encontrava de baixa prolongada e cuja identidade não é conhecida, a DJ Rebeka Episcopo e outra brasileira, chamada Jacimara Berwig, sua sócia, ambas suspeitas de liderarem a rede de prostituição.
Segundo noticia o g1, Jacimara Berwig é natural de Curitiba e morava em Oeiras. É esteticista e também gerente na empresa Maria Luiza Centro de Estética desde 25 de outubro de 2021.
A mulher tirou um curso de medicina estética regenerativa e antienvelhecimento na instituição de ensino TECH e é especialista em PhiArtist Microblading.
As duas mulheres, investigadas por serem sócias e lideraram a rede de prostituição, não se seguem nas redes sociais, não têm fotografias juntas e não tocaram qualquer interação, escreve o site brasileiro.
Tal como o Notícias ao Minuto já tinha noticiado, Rebeka Episcopo, conhecida como Beka, vive na Europa há mais de 30 anos, tinha residência em Portugal e era DJ residente na Rádio Pure Ibiza, em Espanha, embora marcasse presença em múltiplos eventos.
Rebeka é também produtora, empresária e modelo internacional, contando com mais de 65 mil seguidores nas redes sociais. É, aliás, nestas plataformas que se apresenta como proprietária de dois spas Nuru, localizados em Lisboa e Cascais. Note-se que, segundo uma nota da Procuradoria da República da Comarca de Lisboa, "arguidos exploravam duas casas, uma em Lisboa, outra em Cascais, onde se praticava a prostituição, daí retirando elevados proventos económicos".
No total, no âmbito da Operação Last Massage, foram detidas pela Polícia de Segurança Pública seis pessoas - cinco mulheres e um homem - com idades entre os 29 e os 57 anos. Os restantes três arguidos ficaram em liberdade, mas têm de entregar o passaporte e estão proibidos de contactos entre si e de se ausentarem do país. São todos suspeitos de promoverem a prostituição e por burla tributária à Segurança Social.
As detenções, através da Divisão de Investigação Criminal, ocorreram no âmbito do cumprimento de cinco mandados de detenção, oito de busca domiciliária e nove de busca não domiciliária.
No decorrer da operação, as autoridades apreenderam uma arma de fogo de calibre 22, dois carregadores, duas espingardas de calibre 12mm, além de 32 munições de calibre 12 e nove 'sprays' de gás pimenta.
Foram ainda apreendidos diversos dispositivos eletrónicos, como 17 telemóveis, oito computadores, três tablets, 18 unidades de armazenamento portátil, um sistema de videovigilância e um dispositivo portátil de comunicação por rádio 107.565 euros em dinheiro, assim como dois cartões bancários, cinco terminais de pagamento automático e dois cheques bancários com o valor facial de 5.000 euros cada.
As buscas permitiram ainda confiscar várias dezenas de artigos utilizados na prática do lenocínio e documentação relacionada com a organização e gestão dos estabelecimentos ligados à prática dos crimes.
O inquérito, que se encontra em segredo de justiça, prossegue os seus termos sob direção da 2.ª secção do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da PSP.
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