Usavam identidades falsas para entrar cá e roubar bancos. Foram detidos

As autoridades salientaram que os suspeitos são "considerados perigosos" e "não têm qualquer vínculo ao nosso país".

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Notícias ao Minuto
10/04/2025 15:42 ‧ há 4 dias por Notícias ao Minuto

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PJ

Dois cidadãos estrangeiros de 40 e 44 anos foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ), na região de Lisboa, por serem suspeitos de terem levado a cabo vários roubos em instituições bancárias, entre julho de 2023 e abril de 2025, que lhes terá rendido cerca de 600 mil euros.

 

“No âmbito da investigação, coordenada pelo DIAP Regional de Évora, foi agora possível localizar e deter os suspeitos, bem como apreender abundante prova da prática dos crimes, nomeadamente 65 mil euros em dinheiro, roubados no assalto à Caixa de Crédito Agrícola da Atalaia, na Lourinhã, no passado dia 8 de abril, a arma utilizada nos crimes, passaportes e outros documentos de identificação com identidades falsas, roupa e acessórios de disfarce”, detalhou a PJ, num comunicado enviado esta quinta-feira às redações.

As autoridades salientaram que os suspeitos são “considerados perigosos” e “não têm qualquer vínculo ao nosso país”. De facto, deslocavam-se a Portugal “por curtos períodos e apenas pelo tempo necessário para a prática dos crimes, demonstrado enorme facilidade em entrar e sair de território nacional”.

“Utilizavam, para o efeito, outros países do espaço Schengen, recorrendo a identidades falsas, o que dificultou em muito a investigação”, complementou a nota.

A PJ apontou ainda que os homens “têm um longo cadastro, tendo um deles sido condenado por crimes semelhantes, primeiro em 2012, a 12 anos de prisão, depois em 2019, a 17 anos e 11 meses de prisão, sendo extraditado em 2022 para o Brasil para cumprimento de pena no país de origem”.

O outro, por seu turno, já tinha sido condenado a 12 anos e seis meses pelo homicídio de um cidadão irlandês no Algarve.

Os suspeitos eram procurados por toda a Europa, pendendo sobre eles um “mandado de detenção europeu, emitido pelas autoridades portuguesas, pela prática de múltiplos crimes de roubo, com recurso a arma de fogo, sequestro e falsificação de documentos”.

Os homens foram presentes a interrogatório judicial e ficaram sujeitos a prisão preventiva.

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