Na leitura do acórdão, que decorreu esta tarde, o juiz presidente salientou que "o facto de serem jovens" não é desculpa e que os arguidos "foram maus e cobardes", porque assaltaram em grupo, considerando que os arguidos "andaram seis, sete meses descontrolados" e que os 19 factos pelos quais foram julgados "devem ter sido aqueles em que foram apanhados".
Dos nove arguidos, um foi absolvido e apenas uma das penas aplicadas foi suspensa na sua execução.
A dois dos arguidos foi aplicada uma pena única de quatro anos, a outro uma de três anos e três meses, a um quarto arguido uma pena de quatro anos e três meses, a um quinto uma pena de três anos e seis meses e a um sétimo três anos e nove meses.
Um dos arguidos teve uma pena mais pesada, sete anos e nove meses, tendo-lhe sido perdoado um ano, sendo que a soma das penas pelos vários crimes dados como provados ultrapassava os 25 anos.
O juiz presidente explicou que na medida das penas teve em conta a confissão, ou não, dos arguidos, justificando assim o facto de pelos mesmos crimes haver arguidos a quem foram aplicadas penas diferentes.
Segundo a acusação, os arguidos "sozinhos ou em comunhão de esforços", efetuaram, em Vila Nova de Gaia e no Porto, "mais de 10" roubos qualificados, entre os quais o roubo de uma garrafa de whisky num supermercado, durante o qual terão agredido e ameaçado um segurança, e várias abordagem violentas em paragens do metro, quando, com recurso a ameaça de uso de uma arma branca, obrigaram várias vítimas a fornecer os códigos de cartões bancários, com os quais levantaram várias quantias de dinheiro.
[Notícia atualizada às 17h53]
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