Comunicação em seis meses de PGR melhorou imagem do Ministério Público

Representantes de procuradores e advogados defendem que os primeiros seis meses de Amadeu Guerra como procurador-geral da República (PGR) ficaram marcados por uma comunicação distinta da da antecessora, o que contribuiu para melhorar a imagem do Ministério Público.

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© Gustavo Bom/Global Imagens

Lusa
11/04/2025 07:16 ‧ há 2 semanas por Lusa

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PGR

Amadeu Guerra, de 70 anos, sucedeu a Lucília Gago, atualmente jubilada, em 12 de outubro de 2024, assinalando-se no sábado o primeiro meio ano do seu mandato enquanto líder máximo do MP.

 

À Lusa, o presidente do Sindicato dos Magistrados do MP, Paulo Lona, considera que "para já" o mandato do PGR "tem sido francamente positivo", em particular quanto à comunicação interna e externa.

Para o magistrado, a comunicação pública da Procuradoria-Geral da República "melhorou substancialmente e tem havido maior comunicação com a sociedade quando há necessidade de comunicar algo".

"Há hoje em dia uma imagem muito mais positiva [do Ministério Público], fruto também [...] dessa alteração na comunicação da Procuradoria-Geral da República", afirma Paulo Lona.

O bastonário eleito da Ordem dos Advogados, João Massano, dá o exemplo da operação de 03 de abril em organismos públicos por suspeitas na aquisição de serviços informáticos, tornada pública num comunicado conjunto da Polícia Judiciária e da Procuradoria-Geral da República, para ilustrar a diferença na postura de Amadeu Guerra face à de Lucília Gago.

"Nós assistimos ao cuidado que houve na comunicação até das mais recentes buscas, dizendo que não havia, por exemplo, pessoas ligadas à política a serem buscadas. Já revelou alguma diferença em relação à questão daquele parágrafo que fez cair o Governo [de António Costa, em novembro de 2023]", sustenta.

João Massano acrescenta que existe a "necessidade do Ministério Público de conseguir credibilizar-se e melhorar a sua imagem", estando "no bom caminho pela forma como [Amadeu Guerra] tem vindo a conduzir a comunicação da Procuradoria-Geral da República".

A nível interno, o PGR visitou em seis meses 25 comarcas, tribunais e serviços do MP de todo o país, para ouvir os procuradores ali colocados, segundo a agenda oficial divulgada pela Procuradoria-Geral da República.

"Sem dúvida que isso veio trazer uma maior proximidade. Os próprios magistrados [do MP] sentem essa presença do procurador-geral no terreno e sentem que também são apoiados e que há uma preocupação em saber o que é que se passa no seu trabalho", conclui Paulo Lona.

Leia Também: PGR apela a rentabilização de recursos na digitalização de documentos

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