Rosário Vargas, presidente da Fundação Ciência Viva, que está em Cabo Verde para a assinatura do protocolo, explicou que a colaboração entre os dois países poderá passar pela troca de experiências, pela formação de professores e monitores, e pela mobilidade de estudantes universitários e do ensino secundário.
"Podem ser convidados a integrar programas que a Ciência Viva tem em Portugal, fazendo pequenos estágios em laboratórios por altura das férias escolares", disse Rosário Vargas.
O que, segundo a presidente da Fundação Ciência Viva, "possibilita que os jovens tenham um contacto direto com a ciência e possam perceber quem são os investigadores, que resultados obtêm e como é que esse trabalho se desenvolve e qual a importância que tem para a sociedade".
A presidente da Ciência Viva falava aos jornalistas durante uma visita à Casa da Ciência da Praia, que Portugal ajudou a instalar.
"A instalação destas Casas da Ciência com as autoridades cabo-verdianas tem sido feita através do Centro de Ciência Viva de Aveiro, a Fábrica, e isso representa a Ciência Viva no seu conjunto", considerou.
Rosário Vargas adiantou que o protocolo prevê "formas muito alargadas de cooperação" que poderão passar ainda pela organização conjunta de exposições que "poderão circular" pelas escolas e pelas Casas de Ciência.
Depois da cidade da Praia, Rosário Vargas visita quarta-feira a Casa da Ciência do Mindelo.
A Casa da Ciência da Praia foi inaugurada em 2012 com o objetivo de promover a cultura científica e tecnológica, divulgar a ciência, tornando-a mais próxima dos cidadãos, promover a ligação entre as universidades e a sociedade civil e estimular o gosto pela aprendizagem.