Em comunicado, o sindicato reclama que embora tenha "hoje entrado em vigor o horário de 35 horas para muitos trabalhadores da administração pública", as "35 horas não são para todo o Estado", uma vez que o pessoal das "residências dos senhores embaixadores de Portugal por todo o mundo" continua a trabalhar 44 horas por semana, numa situação que classifica como de "quase escravos".
O STCDE refere que "um diploma de 2013 criou uma carreira especial (de assistentes de residência), na qual incluiu o pessoal auxiliar (cozinheiras, mordomos e outros) e também os motoristas, determinando que este pessoal trabalhe 44 horas semanais".
"Como tal situação não é corrigida pelas normas legais que entram hoje em vigor, o sindicato - STCDE - tem vindo a protestar energicamente contra esta discriminação", lê-se no texto intitulado "Eu sou 44 horas!" que sublinha que "hoje, dia 01 de julho, um fosso de nove horas foi cavado entre filhos e enteados de um mesmo Estado democrático".