A emigração estabilizou. Será o adeus aos anos 60?

O Portugal emigrante dos anos 60 regressou aquando da crise económica, mas agora, com a recuperação económica, tudo indica que o número de pessoas a sair do país se tenha reduzido.

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Patrícia Martins Carvalho
29/12/2016 17:39 ‧ 29/12/2016 por Patrícia Martins Carvalho

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O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, falou hoje aos jornalistas no Palácio das Necessidades, em Lisboa, acerca da emigração portuguesa.

O governante afirmou que o “caudal da emigração triplicou” nos últimos anos, referindo que “desde 2014 que assistimos a dados que reforçam a ideia de que esse pico não mais foi atingido e que a emigração portuguesa terá estabilizado”.

Além da estabilização, a emigração, explicou, “pode também já ter iniciado uma trajetória de redução”. Porém, esta afirmação fica dependente dos dados que ainda não são conhecidos, nem mesmo por parte do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Augusto Santos Silva disse ainda que é “relativamente simples colocar a hipótese de haver uma relação causal” entre os efeitos da recessão económica e o aumento da emigração.

Mas, alerta o ministro, “não foi só a emigração que aumentou”. “Foi também a imigração que se reduziu bastante”, referiu, lembrando que antes da instauração da democracia, Portugal era um país “claramente de emigração”, mas nos anos 80, 90 e 2000 tornou-se ao mesmo tempo um país de imigração.

Porém, a crise económica tornou Portugal “outra vez, um país sobretudo de emigração”.

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