Numa carta dirigida a Marcelo Rebelo de Sousa, a OE assinala que "ficar por escrito, em ata de reunião, a total exclusão de uma ordem profissional não só é inédito como incompreensível".
Na segunda-feira, a Ordem dos Enfermeiros acusou o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses de boicotarem o seu direito a participar, na qualidade de observador, nas negociações laborais entre Governo e todos os sindicatos.
Justificando o pedido de intervenção feito hoje ao chefe de Estado, a OE refere, em comunicado, que Marcelo Rebelo de Sousa, "mais do que ninguém, acarinha o papel das ordens profissionais", e sublinha que, no caso dos enfermeiros, "as questões laborais há muito que interferem gravemente com a prestação de cuidados de saúde às pessoas e com a segurança e qualidade dos mesmos".
A Lusa tem procurado desde segunda-feira, sem sucesso, uma reação do Ministério da Saúde e do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses à acusação da Ordem dos Enfermeiros.