Pedrógão: Marta Soares acredita que incêndio teve "mão criminosa"
O incêndio que deflagrou no último sábado fez, pelo menos, 64 mortos. Famílias inteiras morreram carbonizadas e o número de feridos não para de aumentar. O último balanço aponta para a existência de 204 feridos, dos quais 179 foram registados em Pedrógão e 25 em Góis.
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País Incêndios
O presidente da Liga dos Bombeiros não tem dúvidas quanto ao início do incêndio em Pedrógão Grande. Para Jaime Marta Soares, a "culpa não é do raio", mas sim de um ser humano.
“Tenho a convicção de que não foi um raio que deu origem ao incêndio”, começou por dizer, frisando “convictamente que a trovoada que se sentiu foi bastante mais tarde do que o início do incêndio”.
Em declarações à SIC Notícias, o presidente da Liga dos Bombeiros explicou que “as horas não coincidem”, pois o “início do incêndio foi cerca das 15h00 e a trovoada foi mais tarde, quando o incêndio já tinha grandes proporções”.
Mas não são apenas as horas que deixam Marta Soares convicto de que o incêndio teve origem criminosa.
“Já havia situações anteriores que levavam à suspeição naquela zona, havia situações que eram completamente anormais e algumas ignições que foram registadas...”, destaca.
Por essa razão, sublinha o responsável, “deve ser feito um estudo muito profundo para não se escamotear nem se esquecer de apurar todos os pormenores que permitam que estas coisas se esclareçam com toda a verdade”.
Antes de ter feito estas declarações à SIC Notícias, Marta Soares já havia dito aos microfones da TSF que acredita que “o incêndio teve origem em mão criminosa”.
Entretanto, a Polícia Judiciária já tornou pública a sua intenção de ouvir Jaime Marta Soares para perceber a posição do presidente da Liga dos Bombeiros a propósito do início do incêndio em Pedrógão Grande.
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