"Parece que se comete sacrilégio por criticar os ciganos"

Para o fundador do Clube dos Pensadores (CdP) somos todos portugueses pelo que todos temos de respeitar as regras.

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© Joaquim Jorge

Andrea Pinto
21/07/2017 12:57 ‧ 21/07/2017 por Andrea Pinto

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Joaquim Jorge

Para Joaquim Jorge não existe qualquer “atitude menos correta para com os ciganos” por parte de André Ventura, candidato do PSD à Câmara Municipal de Loures. É, pelo menos, esta a avaliação que retira depois de ter lido a entrevista que o político deu ao Notícias ao Minuto e onde afirmava que “há minorias que se acham acima da lei”.

“Referiu-se à impunidade da etnia cigana, ao excesso de tolerância e ao medo. Estou de acordo que todos os cidadãos e etnias têm que respeitar um estado de Direito”, afirma o fundador do CdP, acrescentando que, na sua opinião, “as regras são para se cumprir por todos” e que “muitas vezes, não chamamos à atenção de determinadas situações que se passam com ciganos com receio que nos acusem de preconceituosos, fascistas, racistas ou xenófobos”.

“Parece que se comete sacrilégio por criticar os ciganos. Claro que, há ciganos e ciganos, há bons e maus, como muitos cidadãos portugueses que não são ciganos. Dizer a verdade em casos específicos de Loures é ser impertinente e desmancha-prazeres? Denunciar situações anómalas com risco de se criar guetos e com dificuldades de actuação da polícia é ser-se racista e xenófobo?”, questiona em artigo enviado ao Notícias ao Minuto.

Posto isto, Joaquim Jorge considera que foi “incorreta” a decisão de Assunção Cristas, ao retirar o apoio do CDS ao candidato, lembrando que quando Paulo Portas era líder do partido, este era contra “a dependência dos subsídios do Estado”.

“Falar dos ciganos é um anátema. E quando se diz algo menos favorável ou se crítica aparece logo um pelotão de fuzilamento verbal”, considera, defendendo que por sermos “todos portugueses, incluídos os ciganos, temos de cumprir as leis e respeitá-las”.

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