A operação foi conduzida pelo Núcleo de Investigação Criminal de Mafra, que a 04 de setembro apreendeu nessa cidade e também em Torres Vedras o equivalente a "200 mil euros em vestuário de marca".
A GNR encetou então novas diligências de investigação, acabando por efetuar a 28 de setembro uma busca aos armazéns da IPSS da Feira que recebera essas peças de roupa por parte de várias "marcas de renome", a título de doação, para que esse material fosse "enviado para um país da África Ocidental".
Segundo a GNR, a instituição vinha, no entanto, procedendo "à venda desses artigos em feiras, estando por isso indiciada na prática dos crimes de burla qualificada e fraude fiscal".
Quanto ao material apreendido no armazém da Feira, incluía 96 mil artigos que alegadamente também viriam a ser convertidos em lucro, em vez de encaminhados para as comunidades africanas que a IPSS se propusera ajudar.