Manuel Maria Carrilho foi condenado a 4 anos e seis meses de prisão com pena suspensa pelos crimes de violência doméstica, ofensas à integridade física, ameaças, injúrias e denúncia caluniosa. A condenação surge no âmbito do processo que corre nos tribunais e que o opõe à ex-mulher, Bárbara Guimarães.
Após uma leitura do acórdão, que demorou mais de uma hora, a juíza presidente do coletivo do juízo 22 do Tribunal de Comarca de Lisboa deu como provado que o ex-ministro da cultura tinha, em diversas ocasiões em 2014, agredido, difamado, ameaçado, injuriado e exercido violência doméstica contra a sua ex-mulher.
Recorde-se que, esta segunda-feira, o ex-governante publicou um comunicado nas redes sociais onde anunciava que ia pedir em tribunal a guarda da sua filha Carlota, no seguimento das notícias do acidente de Bárbara Guimarães, num hotel em Alcácer do Sal.
No comunicado, Carrilho fazia graves acusações à apresentadora, denunciando um alegado consumo de drogas e atribuindo-lhe a responsabilidade por um acidente com a filha de ambos.