Há mais um caso de legionella confirmado e outro a ser investigado

O surto de legionella está numa fase de declínio de acordo com a diretora interina da Direção-Geral de Saúde (DGS), Graça Freitas, no entanto esta terça-feira foi confirmado mais um caso de legionella e há suspeita de que outra pessoa possa ter sido infetada pela bactéria.

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Fábio Nunes
07/11/2017 18:40 ‧ 07/11/2017 por Fábio Nunes

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DGS

A Direção-Geral de Saúde (DGS) confirmou na tarde desta terça-feira mais um caso de legionella. Na conferência de imprensa de atualização de balanço do surto de legionella, a diretora-interina da DGS, Graça Freitas, subiu para 35 o número de casos de legionella. Graça Freitas revelou ainda que há suspeita de que outra pessoa tenha sido infetada com a bactéria.

Apesar desta atualização, a responsável da DGS afirmou que o surto está numa fase de "declínio". 

"Neste momento a palavra é de tranquilidade, de cautela, vamos esperar. Vamos ver como será a evolução nos próximos dias mas tudo indica que será uma evolução com menos casos e com menos gravidade do que nos dias anteriores", disse Graça Freitas.

Para evitar que casos destes se repitam, a responsável disse ainda que a DGS já está a trabalhar em medidas que ajudem a prevenir situações destas no futuro.

"Estamos a trabalhar na reorganização do quadro normativo da DGS e estamos a pensar no futuro e no que vamos aprender com isto. Também estamos a fazer um levantamento por todo o país das condições da rede de águas do diferentes hospitais, das diferentes unidades de saúde", referiu. 

Esta foi uma ideia partilhada por Adalberto Campos Fernandes, o ministro da Saúde, que também marcou presença nesta conferência de imprensa. "Foi recomendado que as cinco ARS’s do país fizessem uma atualização sobre as condições unidade a unidade", destacou o ministro.

O responsável disse que "estamos perante uma redução" e que as prioridades agora passavam por "cuidar o melhor possível dos doentes infetados, de os recuperar, confortar as suas famílias".

Adalberto Campos Fernandes assumiu que este novo surto não poderia ter ocorrido. "Não se infetam 35 pessoas numa ausência de falha. É evidente que houve. Trata-se provavelmente de uma falha técnica".

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