Portugal precisa de capacidade de transformação e processamento digital
Portugal tem de ter capacidade de transformação e processamento e não apenas de aceder à supercomputação, defendeu hoje, em Coimbra, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.
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Não basta "aceder aos supercomputadores", em Portugal é precisa também "capacidade de transformação e processamento de grandes quantidades de dados" porque, "obviamente, a era digital é também a era dos dados, da informação, das novas ciências e dos dados", disse hoje, em Coimbra, Manuel Heitor.
O ministro falava na sessão de abertura da primeira Conferência do Fórum Permanente para as Competências Digitais, promovida pelo Governo no âmbito da Iniciativa Nacional em Competências Digitais e.2030 (Portugal INCoDe.2030), em que também participou a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques.
O País tem de "estar preparado não apenas para usar, mas também para poder contribuir para a produção de novos conhecimentos", sublinhou Manuel Heitor.
É necessária, por isso, uma "mobilização de largo espetro, desde aquilo que se passa nas freguesias ou em casa de cada um até ao que se passa nos centros de investigação", advogou o governante, considerando que isso "envolve um esforço massivo".
Esse esforço "massivo e coletivo" tem de ser desenvolvido "em abertura, com crítica, com uma capacidade contínua de autocrítica" e capaz de "identificar o que estamos a fazer e o que não conseguimos fazer".
Importa ainda, "e sobretudo, respeitar os falhanços e aprender com os falhanços uns dos outros, comparando-os sempre" entre si e com os outros.
A conferência que hoje decorre em Coimbra, no Convento São Francisco, "tem esse mérito", pois obriga a fazer essas comparações nas "várias áreas de atuação" e também com o esforço que, na Europa, está a ser desenvolvido no mesmo sentido.
Mas, disse Manuel Heitor, "não se pense" que "as outras sociedades estão paradas a olhar", salientando que "o processo de transformação digital, as iniciativas de competências digitais estão, hoje, felizmente, presentes em todas as sociedades", em todos os continentes.
O desafio é "identificar e adaptar as melhores políticas, novas práticas", num "esforço contínuo de crítica, mas também de aprender mais e a fazer melhor", concluiu.
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