Luís Filipe Vieira foi ou não constituído arguido no âmbito da Operação Lex? Esta é a dúvida que paira desde esta terça-feira, dia em que foram realizadas mais de 30 buscas em todo o país e que incluíram a casa do presidente do Benfica.
O Notícias ao Minuto já havia confirmado ontem, junto de fonte próxima do processo, que o líder benfiquista havia sido constituído arguido e que estava com a medida de coação de termo de identidade e residência. No entanto, o Benfica continuou a negar esta informação, mesmo depois de, hoje, a Procuradoria-Geral da República ter revelado que Luís Filipe Vieira foi mesmo constituído arguido.
E já esta quarta-feira, o advogado do presidente das águias desmentiu esta informação, em declarações aos jornalistas que se encontravam no Campus de Justiça, em Lisboa, assegurando que “Luís Filipe Vieira não é arguido, ponto final”.
Questionado sobre o que consta do processo, João Correia limitou-se a dizer que “o que não está no processo, não está no mundo”.
Recorde-se que a Operação Lex envolve não só o líder máximo do Benfica, como também o vice-presidente do clube para as modalidade, Fernando Tavares. Além dos dois dirigentes desportivos também os juízes desembargadores Rui Rangel, ex-candidato à presidência do clube encarnado, e a sua ex-mulher Fátima Galante foram constituídos arguidos.
A Operação Lex conta com, para já, um total de 12 arguidos. Em causa estão crimes de corrupção, tráfico de influências, recebimento indevido de vantagem, branqueamento de capitais e fraude fiscal.