A composição da Comissão Independente para a Descentralização, criada na sequência do acordo entre António Costa e Rui Rio, ainda não está definida, contudo, já gera polémica.
Esta comissão, que será formalizada pela Assembleia da República, tem o objetivo de avaliar a organização e funções do Estado, aos níveis regional, metropolitano e intermunicipal.
Até ao momento, são conhecidos os nomes de Carmona Rodrigues (pelo CDS), Adriano Pimpão (pelo PS) e Helena Pinto (pelo Bloco de Esquerda). Alguns media nacionais, nomeadamente o Eco, avançam ainda com o nome de Alberto João Jardim como o escolhido pelo PSD, ao passo que o ex-ministro socialista João Cravinho será o escolhido para presidir à comissão para a descentralização.
Enquanto a composição deste órgão está em curso, o deputado do PS Ascenso Simões denunciou o que considera um “senado”.
Numa publicação na sua conta de Facebook, o deputado socialista refere que “a Comissão para a Descentralização que a Assembleia da República criou não é uma comissão para trabalhar. É, antes de tudo, um Senado”. Por isso, continua ironicamente Ascenso Simões, “deveríamos pagar a todos eles para não fazerem nada”, uma vez que “o país ficava melhor servido com a inação”.
Esta comissão, composta por sete especialistas, terá até 31 de julho do próximo ano para apresentar os modelos de desconcentração dos serviços públicos.