Tudo começou quando Sérgio Moro disse existir uma “dificuldade institucional em Portugal em fazer avançar o processo contra o antigo primeiro-ministro José Sócrates, tal como acontece no Brasil”.
José Sócrates não gostou de ouvir estas palavras e respondeu ao agora ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil e ex-juiz responsável pela Operação Lava Jato, acusando-o de ter atuado como um “ativista político disfarçado de juiz”.
“Em relação à pessoa em particular [José Sócrates], eu não debato com criminosos pela televisão. Então, não vou fazer mais comentários", respondeu o ministro brasileiro.
Face a toda esta polémica, o deputado Tiago Barbosa Ribeiro apontou o dedo a Sérgio Moro que “decidiu considerar ‘criminoso’ alguém que não foi condenado por nenhum crime”.
O socialista considera, num texto publicado na sua página de Facebook, que estas declarações “não dizem nada sobre a culpabilidade” de José Sócrates. No entanto, garantiu Tiago Barbosa Ribeiro, dizem “quase tudo sobre o sentido de justiça, separação de poderes e equilíbrio de quem, juiz que condenou Lula, assim pensa”.