Sindicalista da PSP é 'vice' do Chega. "Só Ventura" acabará "o entretém"

José Dias aceitou o convite porque, refere, “só André Ventura pode tomar as medidas que são necessárias” ao país. Sindicalista da PSP é 'vice' do Chega. "Só Ventura" acabará "o faz-de-conta".

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© Basta

Patrícia Martins Carvalho
18/05/2019 09:10 ‧ 18/05/2019 por Patrícia Martins Carvalho

Política

André Ventura

O presidente do Sindicato do Pessoal Técnico da PSP (SPT/PSP) vai ser um dos vice-presidentes do partido Chega e responsável pela pasta da justiça e segurança pública na coligação Basta.

Além de José Dias, também Nuno Afonso, ex-conselheiro nacional do PSD, e Diogo Pacheco Amorim, braço direito do antigo presidente do CDS, Manuel Monteiro, serão também vice-presidentes do partido liderado por André Ventura.

O quarto ‘vice’ ainda não está definido, mas o Notícias ao Minuto sabe que será uma mulher.

Quanto a José Dias, o mesmo disse, em declarações ao Notícias ao Minuto, que aceitou o convite que lhe foi endereçado porque considera o Chega um “projeto muito interessante” e porque é “preciso acabar com esta política do ‘faz-de-conta’ e do entretém e só André Ventura o pode fazer”.

“Não podemos andar a votar sempre nos mesmos e tudo continuar igual

Presidente do sindicato há sete anos, José Dias trabalha na PSP, mas como técnico superior. Por outras palavras, não é agente da PSP e, por isso, garante, não haverá problemas como houve com Ernesto Rodrigues Peixoto e Pedro Magrinho que integram a lista da coligação Basta às eleições europeias de 26 de maio.

O sindicalista defende a necessidade de aparecerem “mais políticos diferentes” no sistema nacional porque “não podemos andar a votar sempre nos mesmos e tudo continuar igual”.

Sobre o seu papel no Chega e na coligação Basta, José Dias revelou ao Notícias ao Minuto que vai ser responsável pela pasta dos assuntos de justiça e segurança pública e que uma das principais ‘bandeiras’ será a “unificação das polícias”.

Esta, garante, é uma medida que não só irá permitir “poupar” dinheiro ao erário público, como tornará as forças de segurança “menos competitivas entre si”, proporcionando uma melhor aplicação dos “recursos” existentes.

Sem nunca ter tido qualquer ligação à política, José Dias assume agora a vice-presidência do Chega para defender as forças de segurança e a reforma deste sistema que os “governos sempre se recusaram a fazer para não se ‘queimarem’ com os lobbys existentes”.

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